Setembro foi um mês muito feliz, e é com atraso mas muita nostalgia que venho contar sobre ele. Se o verão foi bem capenga por essas terras, setembro nos reservou dias bonitos, ensolarados, de temperaturas as vezes amenas, as vezes pra dar um gostinho do calor que quase não tivemos. Tivemos dias incríveis na beira do rio, e pela primeira vez pegamos um barquinho e desaparecemos pelo lago de Zurich. Também fui numa festa - a céu aberto, mas uma festa - pela primeira vez em um ano e tanto, e me dei conta de como sentia falta disso. Tive meu momento de beber muito vinho e acordar de ressaca e com passagem pra um fim de semana com as amigas compradas. E o principal: setembro eu revi a minha mãe, num reencontro bem avassalador e que mexeu demais com meu coração de imigrante.
Essas lembranças me fazem esquecer que eu estive a beira de um ataque de nervos esse mês: trabalhando muito, até tarde vários dias, com várias frustrações, cansada, negligenciando a casa, o cão, sobrecarregando o marido, e pensando várias vezes onde amarrei meu burro. Mas eu me cerco de pessoas incríveis, e quando desligo o computador, eu to no meu mundo, e eu sempre dou meu jeito de me divertir, de relaxar, de focar no lado bom da vida.
Ficam aqui registros desse mês feliz, que trouxe uma perspectiva forte de vida normal, cheio de felicidade, reencontro, e sol.
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Com Cartlitinho na beira do rio |
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Montanha acima |
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Vinho a dentro |
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Festando |
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Mergulhando |
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A vida que eu pedi |
E também teve as minhas metas, né?! Que seguem aqui, firmes e fortes:
- cuidar do corpo e da saúde: não fiz nenhum exercício além de andar por aí, pedalar de bar em bar e carregar garrafa de vinho. Comi bastante porque não é todo dia num ano pandêmico que minha mãe vem aqui né? E isso foi é um bálsamo pro meu psicológico, então ta valendo DEMAIS.
- ler um livro por mês: Li o hypado "Maybe you should talk to someone", livro de uma terapeuta e sobre terapia. É meio auto ajuda? É. É bom? Também. Eu acredito muito em terapia, fiz por anos, e voltei a fazer ano passado depois de uma crise. Acho que todo mundo se beneficia de auto conhecimento, e o livro faz um belo serviço em trazer essas perspectivas de que terapia é pra todo mundo, afastando esse eterno preconceito de que é coisa de doido.
Sobre procrastinar menos, uma nota: no post de agosto tive dois comentários comuns, de gente que me conhece, falando que dado o tanto de coisa que eu faço, não tem como eu ser tão procrastinadora. Pois vejam bem: eu não procrastino tudo, o problema é justamente coisas que me dão preguiça. Isso pode variar da planta que ficou aqui mais de 3 meses pra ser replantada (e acabou salva pelas mãos de mamãe), como pode ser sobre coisas de trabalho. Eu tenho uma tendência a ignorar coisas que não quero fazer. E ai elas me mordem na bunda lá em cima do prazo. Melhorei? Sim. Sigo procrastinando? Também.
Também não visitei outros cantões, mas to dobrando a meta na girls trip rs